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Decreto Estadual   

Decreto Estadual - Ano 1998

ESTE TEXTO NÃO SUBSTITUI O PUBLICADO NO DIÁRIO OFICIAL

 

DECRETO Nº 19.325, DE 29 DE SETEMBRO DE 1998.

Publicado no DOE de 29.09.98, Poder Executivo, p. 1.

 

·         Efeitos a partir de 29.09.98

·         Alterado pelo Decreto nº 21.271, de 19.10.00, com efeito, a partir de 19.10.2000.

 

ACRESCENTA parágrafo que especifica ao artigo 24, do Decreto nº 17.287, de 26 de julho de 1996 e dá outras providências.

 

GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo inciso VIII, do art. 54 da Constituição Estadual, e

 

CONSIDERANDO o disposto no artigo 29, inciso II, da Lei nº 2.390, de 08 de maio de 1996,

 

D E C R E T A:

 

Art. 1º Fica acrescentado ao artigo 24, do Decreto nº 17.287, de 26 de junho de 1996, o parágrafo 8º, com a seguinte redação:

 

“Art. 24.  ..........................................................................................................................

§ 8º As operações de financiamento com recursos do Fundo de Fomento ao Turismo, Infra-estrutura e Interiorização do Desenvolvimento do Estado do Amazonas – FTI, serão realizadas pelo Banco do Estado do Amazonas S.A. – BEA, como Agente Financeiro Estadual.”

 

Nova redação dada ao caput do art. 2º pelo Decreto 21.271/00, efeitos a partir de 19.10.00.

 

Art. 2º A Agência de Fomento do Estado do Amazonas S/A - AFEAM, na qualidade de Agente Financeiro, terá as seguintes atribuições:

 

Redação original:

Art. 2º O Banco do Estado do Amazonas S.A, na qualidade de Agente Financeiro, terá as seguintes atribuições:

 

I – deferir as operações de crédito dos Programas de Financiamento aprovados pelo Comitê de Administração do FTI, observadas as normas e diretrizes pertinentes;

II – enquadrar as propostas nas faixas dos encargos financeiros estabelecidos;

III – prestar contas sobre os resultados alcançados, desempenho e estado dos recursos aplicados;

IV – exercer outras atividades inerentes à função de Agente Financeiro.

 

Nova redação dada ao art. 3º pelo Decreto 21.271/00, efeitos a partir de 19.10.00.

 

Art. 3º A Agência de Fomento do Estado do Amazonas S/A - AFEAM. Fará jús a uma taxa de administração, a ser definida pelo Comitê de Administração do Fundo, quando da aprovação dos respectivos Programas de Financiamento.

 

Redação original:

Art. 3º O Banco do Estado do Amazonas S.A fará jus a uma taxa de administração a ser definida pelo Comitê de Administração do Fundo, quando da aprovação dos respectivos Programas de Financiamento.

 

Nova redação dada ao art. 4º pelo Decreto 21.271/00, efeitos a partir de 19.10.00.

 

Art. 4º Os recursos liberados pelo Fundo, destinados aos Programas de Financiamento, serão depositados em conta específica mantida pela Agência de Fomento do Estado do Amazonas S/A - AFEAM, no Banco conveniado, no interesse do Agente Financeiro.

 

Redação original:

Art. 4º Os recursos liberados pelo Fundo, destinados aos Programas de Financiamento, serão depositados em conta especifica no Banco do Estado do Amazonas S.A, vinculada ao correspondente programa.

 

Nova redação dada ao art. 5º pelo Decreto 21.271/00, efeitos a partir de 19.10.00.

 

Art. 5º As parcelas de amortização e encargos dos financiamentos, pagas pelos mutuários à Agência de Fomento do Estado do Amazonas S/A - AFEAM, serão por esta repassadas ao referido Fundo, na conta específica mantida no Banco conveniado, previsto no art. 4º deste Decreto, até trinta dias do seu vencimento.

 

Redação original:

Art. 5º As parcelas de amortização e encargos dos financiamentos, pagas pelos mutuários, serão repassadas pelo Banco do Estado do Amazonas S.A ao FTI até 30 (trinta) dias do seu recebimento, depositadas em conta corrente, em nome do Fundo, do qual é titular junto ao Banco.

 

Nova redação dada ao art. 6º pelo Decreto 21.271/00, efeitos a partir de 19.10.00.

 

Art. 6º À Agência de Fomento do Estado do Amazonas S/A - AFEAM não serão atribuídos quaisquer riscos operacionais decorrentes das aplicações do FTI, cabendo ao Fundo assumir essa responsabilidade.

 

Redação original:

Art. 6º  Ao Banco do Estado do Amazonas S.A não serão atribuídos quaisquer riscos operacionais decorrentes das aplicações dos recursos do FTI, cabendo ao Fundo assumir esta responsabilidade.

 

Nova redação dada ao Parágrafo único pelo Decreto 21.271/00, efeitos a partir de 19.10.00.

 

Parágrafo único. Os créditos do Fundo não-recuperados, já provisionados contabilmente, só poderão ser considerados com perdas efetivas por autorização do Comitê de Administração e desde que seja apresentado pela Agência de Fomento do Estado do Amazonas S/A - AFEAM relatório que consubstancie as medidas adotadas para o ressarcimento das dívidas e as justificativas da impossibilidade de recuperação.

 

Redação original:

Parágrafo único. Os recursos não recuperados, provenientes de operações de crédito vinculadas a Programas de Financiamento aprovados pelo Comitê de Administração do Fundo, só poderão ser debitados ao FTI por autorização do referido Comitê, e desde que seja apresentado pelo Agente Financeiro relatório que consubstancie as medidas adotadas para a cobertura da dívida e as justificativas da impossibilidade de recuperação dos recursos.

 

Art. 7º Revogam-se as disposições em contrário.

 

Art. 8º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

 

 

GABINETE DO GOVERNADOR DO ESTADO DO AMAZONAS, em Manaus, 29 de setembro de 1998.

 

AMAZONINO ARMANDO MENDES

Governador do Estado do Amazonas

 

ALUÍZIO HUMBERTO AIRES DA CRUZ

Secretário de Estado Chefe da Casa civil

 

ALFREDO PAES DOS SANTOS

Secretário de Estado da Fazenda

 

JOSÉ DE OLIVEIRA FERNANDES

Secretário de Estado de Infra-estrutura